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É o que conclui o estudo “Avaliações abrangentes de conservação revelam altos riscos de extinção em árvores da Mata Atlântica” publicado na revista Science e realizado pela USP (Universidade de São Paulo). 

Das mais de 2.000 espécies de árvores exclusivas da Mata Atlântica analisadas, 82% (1.640) delas foram classificadas como ameaçadas de extinção, como o pau-brasil, araucária, palmito-juçara e o jequitibá-rosa. 

Treze espécies que só existem na Mata Atlântica e em mais nenhum lugar no mundo foram classificadas como possivelmente extintas. Outras cinco espécies que estavam consideradas extintas foram redescobertas. 

Para realizar este trabalho, foram utilizados mais de 3 milhões de registros de herbários e de inventários florestais, além de informações detalhadas sobre a biologia, ecologia e usos das espécies de árvores, palmeiras e xaxins.