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As Olimpíadas de Paris 2024 foram planejadas e realizadas com um forte compromisso com a sustentabilidade, destacando-se como um marco na história dos Jogos Olímpicos.

A energia elétrica utilizada durante o evento foi 100% renovável, proveniente de seis parques eólicos e dois parques solares, reforçando o compromisso com a redução da pegada de carbono. Além disso, a realização dos jogos gerou mais de 180.000 empregos, contribuindo significativamente para a economia local.

A Vila Olímpica será transformada em um distrito residencial após o evento. Serão 2.500 apartamentos, dos quais 25% serão destinados à habitação social, promovendo a inclusão social e o acesso à moradia.

Outro ponto positivo é que 95% das instalações esportivas já existiam antes dos jogos, minimizando a necessidade de novas construções. Apenas uma instalação permanente foi construída: o Centro Aquático Olímpico, que se tornará o principal centro de mergulho da França.

Além disso, os Jogos contribuíram para a revitalização de 6,3 hectares de florestas degradadas, reforçando o compromisso com a preservação ambiental.

No entanto, nem tudo ocorreu como foi planejado. As condições ruins da água do Rio Sena adiaram alguns treinos e provas de natação do triatlo, o que trouxe desafios para os organizadores e atletas. Além disso, houve reclamações de atletas e comissões técnicas sobre a falta de ar-condicionado nas instalações da Vila Olímpica, justamente no período em que a Europa enfrentava uma intensa onda de calor.

Apesar desses desafios, os jogos de Paris 2024 representam um grande avanço da construção de infraestruturas de grande porte respeitando os princípios da sustentabilidade, respeito ao meio ambiente e contrapartidas para a sociedade.