Universidade pesquisa a reciclagem de plásticos usados na área da saúde

Universidade pesquisa a reciclagem de plásticos usados na área da saúde
A atual crise causada pelo coronavírus colocou em foco a necessidade de aumentar a produção de EPIs para profissionais da área da saúde e também para a população em geral. De olho nessa necessidade, o Centro de Ciências de Materiais e Manufatura da Universidade Troy, no Alabama (EUA), anunciou que está realizando novas pesquisas com o objetivo de aumentar a produção de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para profissionais da área da saúde, além de encontrar novos caminhos para a reciclagem de resíduos hospitalares feitos em plástico. De acordo com o Dr. Govind Menon, diretor do Centro de Ciências de Materiais e Manufatura, os pesquisadores estão buscando novas maneiras para produzir EPIs a partir de polímeros como forma de aumentar a produção. Paralelamente a isso, o centro de pesquisas iniciou um estudo sobre métodos de reciclagem de plásticos hospitalares. “Atualmente, esses resíduos plásticos acabam em aterros ou incineradores, mas o centro está pesquisando métodos para reciclar esses resíduos para usos não médicos”, disse Menon em entrevista ao site da Universidade. Ele completa ainda dizendo que muitos dos plásticos utilizados na área da saúde são de alta qualidade, mas acabam sendo incinerados para evitar qualquer contaminação. “Acreditamos que é possível reciclar esse plástico e remover qualquer ameaça de contaminação, desenvolvendo plásticos úteis e de alta qualidade para usos não médicos. Isso seria uma enorme redução no desperdício”, explica o diretor. Fundado em 2018 com o apoio do Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia, o Centro de Ciências de Materiais e Manufatura da Troy é um centro de pesquisa multidisciplinar totalmente integrado, focado na pesquisa de polímeros e sua reciclagem. No Brasil, o lixo hospitalar possui cinco classificações diferentes, tendo cada uma delas uma destinação correta, conforme as determinações regulamentadas e inspecionadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Como destino final este tipo de resíduo pode ser incinerado, ir para o aterro sanitário ou ainda passar por radiação. Fonte: Planeta Verde

27/08/2020

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